E aí, beleza?!
- 1textador
- 11 de jul. de 2020
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É tudo relativo, muito relativo. Relativamente depende do gosto, depende dos olhos (principalmente de quem olha), depende do coração (de todos).
Afrodite, ao inaugurar seu primeiro estabelecimento, discursou para um pingado de sereias (e sua mãe, obviamente, que sempre a apoiava): "Eis aqui o local onde as mulheres se tornarão mais belas!" Ledos enganos.
A então deusa da beleza, talvez influenciada pela própria denominação, presunçosamente nomeou o empreendimento de "Salão de beleza". Presunçosamente porque deveria ser "Salão de ajustes estéticos superficiais e temporários". Entretanto, concordo que comercialmente o escolhido funciona melhor. Tanto que a franquia se espalhou incontrolavelmente e hoje temos milhões deles espalhados pelo universo, sob várias nomenclaturas.
Voltando aos enganos supracitados: a) elas não se tornam mais belas, elas tornam sua aparência melhor, principalmente a seus próprios olhos (ok, não entremos nesse detalhe); b) não seriam apenas mulheres. Homens e mulheres, numa proporção que desconheço, se dirigem regularmente a esses locais para ajustes. Há quem faz isso diariamente, outros semanalmente, alguns mensalemnte, uma minoria anualmente (ou mais espaçado - conheço uns). O importante é sentir-se bem.
E essa busca desenvolve inclusive a indústria de acessórios e equipamentos. Por exemplo, na época das cavernas algumas mulheres relativamente acreditavam que cabelos lisos são mais bonitos. Então, pediam aos homens que gentilmente as arrastassem pelos cabelos para tentar deixá-los nesta condição. Dessa dor surgiu a ideia da atualmente famosa "chapinha".
Tudo isso para dizer... absolutamente nada. Sabe quando você escreve um trabalho escolar e não sabe como concluir, porque você só “encheu linguiça”?
Pois é.
Blz?
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